Não se aprende a falar uma Língua Estrangeira conversando
10/07/2009
10/07/2009
Como professor de idiomas, sentimos enorme prazer quando nossos alunos aprendem a falar na língua estrangeira que ensinamos. Podemos falar uma língua, quer dizer, conhecer e usar as estruturas da língua superaprendidas, e falar numa língua, isto é, já não nos preocupamos com a língua em si, mas sim com o que vamos dizer: o assunto. Os alunos também ficam felizes, contentes, satisfeitos com eles mesmos por terem conseguido mais uma vitória. Por outro lado, sentem-se frustrados e até desistem quando estudam durante vários semestres e não conseguem manter uma conversação por mais simples que seja. Então, o professor precisa preocupar-se, em primeiro lugar, que seus alunos falem. E como conseguem isso? É o que veremos neste artigo. De pronto, os professores precisam convencer-se de que ensinam a falar a língua estrangeira e os alunos precisam conscientizar-se de que aprendem a falar. Nossa obrigação é ensinar aos alunos a língua para a conversação, uma vez que a conversa propriamente dita é sobre um determinado tópico e a língua é um veículo para tornar possível a conversação. O que vão falar na língua estrangeira é problema dos interlocutores. A escola tradicional sempre preocupou-se muito em “ensinar”, mas muito pouco com o aprendizado, o que levava o professor a achar que sua missão era “dar aulas” e, não, criar as condições para o aluno aprender. Nós fomos vítimas dessa formação e estamos procurando meios de inverter o processo; queremos criar as condições para que o aluno aprenda e, neste sentido, conduzir o processo da aprendizagem. No ensino de idiomas temos uma ferramenta poderosa para levar o aluno a aprender: os exercícios estruturais, que constituem a língua para a conversação. A estrutura é uma representação da frase na qual se estabelecem as relações semânticas básicas entre os itens lexicais que podem ser modificados para expressar a idéia do falante. Vamos dar exemplo simples em português. Seja a estrutura: eu vou à escola todos os dias. Podemos ter várias transformações: – com os pronomes pessoais (tu vais à escola, ela vai à escola etc.) – com a circunstância de lugar (ao cinema, ao teatro etc...) – com a circunstância de tempo (às segundas e quartas, às sextas etc) Existem várias combinações possíveis mas é preciso que cada uma seja repetida, mo mínimo, doze vezes, pois, em última análise, são os músculos é que falam, e músculo aprende com a repetição. A aprendizagem Acelerativa surge pela combinação da Emotologia aplicada ao processo de ensino/aprendizagem, que se chama emotopedia e os exercícios para a conversação (exercícios estruturais) pela seguinte razão: com as técnicas de aprendizagem acelerativa o aluno aprende melhor e mais rápido e com os exercícios para a conversação treina para falar. Uma pessoa pode aprender uma língua e não falar essa língua porque não treinou seus músculos para falar. Há quem saiba uma língua profundamente, mas só é capaz de ler e entender e escrever nessa língua, mas não fala essa língua. |
Luiz Machado, Ph.D. • Professor de Português, Inglês, Alemão e Latim. • Criador da Emotologia |
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